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sexta-feira, 9 de maio de 2014

MARKETING PESSOAL

Como um dos itens mais votados na enquete foi este, segue um breve artigo!


Dificilmente você vai ter uma 2ª chance de causar uma boa 1ª impressão!
         
          Atualmente somos o que chamo de “vítimas” do capitalismo exacerbado, que cada vez mais seguem-se à risca uma expressão na qual é um paradoxo – “Tempo é dinheiro”.  Se tempo é dinheiro por que uma pessoa que vive numa comunidade distante dos centros urbanos, vive sem muito dinheiro e feliz, e tendo muito tempo disponível? E a pessoa que vive na cidade grande, passa a maior parte do tempo trabalhando, tem um bom salário e mesmo assim está cercada de dívidas e cobranças, cada vez mais sem tempo pra si próprio e para a família?
         Na verdade com avanço da tecnologia, quase tudo passou a ser produzido com mais rapidez, com menor custo e com melhor qualidade. Quem diria que na década de 90 nós ficaríamos achando que já estávamos vivendo uma era futurista, com a popularização do telefone celular (mesmo que fossem os chamados “tijolão”), todo mundo queria ter o seu, era o máximo você poder falar com alguém de qualquer lugar que estivesse sem precisar encarar a fila de uma coisa que hoje está entrando em extinção – o telefone público,  como também, por exemplo, a aposentadoria das fitas de VHS com a chegada dos DVDs, imaginem quantas lojas videolocadoras que não se adequaram ao avanço tecnológico e que fecharam suas portas.
Com o mercado de trabalho não foi diferente, as empresas começaram a investir mais em tecnologia, economizando nos custos de produção e no tempo gasto, exigindo cada vez mais do aumento da produtividade dos trabalhadores e de suas qualificações para adequação às novidades do mercado. O curso de datilografia que num passado próximo garantia o emprego dos que o possuíam, em pouquíssimo tempo virou motivo de piada, já que com a informatização das empresas, já era necessário funcionários que dominassem o “software” e não somente datilografar.
         Atualmente o consumismo está cada vez maior e mais exigente, a competitividade ficou muito mais acirrada, pois quem melhor       “encanta” o consumidor é o que vende mais.
         Para dar a continuidade no assunto é necessário entender a palavra MARKETING, ela apesar de ter um sentido muito amplo, sua tradução é muito simples:
MARKET = MERCADO
ING = EM AÇÃO
MARKETING = MERCADO EM AÇÃO OU MERCADOLOGIA!
         Algumas pessoas têm o hábito de dizer “tudo é marketing” sem conhecer o significado da palavra, com o intuito de dar uma conotação de algo enganoso, não verdadeiro, o que não é verdade.
         E você possui um bom Marketing Pessoal? Você sabe se “vender” bem?  
Pode-se num primeiro momento ter uma impressão ruim sobre essa interrogativa, mas um exemplo bem simples de marketing pessoal, em que a grande maioria já utilizou para “se vender” é a paquera. Você quando quer conquistar alguém você se veste com roupas feias e usadas ou as limpas e bonitas? Você toma banho e se perfuma ou vai ao encontro da pessoa que quer conquistar do jeito que acorda?? Viu só como você já se vendeu alguma vez na vida!
Para o mercado de trabalho, seja você um profissional autônomo, um microempreendedor, um grande empresário, ou até mesmo se “você está disponível para o mercado”, não use a palavra desempregado, é bastante interessante que você invista em seu Marketing Pessoal.
Sem prolongar mais, pois acho que já deu pra perceber a essência do assunto, vou elencar alguns itens e algumas dicas sobre como ter um bom Marketing Pessoal, lembrando que ele serve para você se destacar com o seu melhor, não para vender uma imagem que não é sua!!!
Quem é você? Qual é a sua Marca?
- Sempre a partir de hoje, use nome seguido de seu sobre nome mais impactante. Exemplo – João de Oliveira Guimarães
Quantas pessoas você conhece de nome João? Milhares não é? Mas uma dica a ser usada é João Guimarães, pois assim você estabelece a sua marca e identidade.
         DICA: Cuidado com suas postagens e fotos em redes sociais, pois as empresas, os clientes sempre procurarão saber mais sobre você!
O que você faz?
         Mais do que ninguém você deve saber o máximo possível de sua profissão, nunca deixe ser surpreendido, se realmente não souber sobre algo, não tente enganar, diga que irá procurar saber melhor e informará logo.
         “Se você ama o que faz, você nunca estará trabalhando, e sim amando”
         Como as pessoas vêem você?
         Você se atrasa em seus compromissos? Você falta sem avisar? Uma boa dica é sempre confirme com antecedência seus compromissos, chegue sempre antes do combinado, eu costumo indicar o tempo de 15 a 30 min antes do combinado, pois assim você estará valorizando e respeitando seu compromisso.
         Tenha sempre em mãos o seu cartão de visitas, não aquele que comumente você conhece, faça um com sua identidade, sua marca, aquele que quem o receber o guardará como se fosse uma jóia que recebeu de presente. São dados essenciais no seu cartão: sua marca (seu nome e sobrenome e logotipo se tiver), telefone, e-mail e o serviço que você presta! Evite informações demais.

         Como você se veste?
         Costuma-se dizer que “ninguém vai à praia de terno e gravata”, mas há controversa, pois você deve sempre se vestir de acordo com a ocasião. Se você trabalha num ramo o qual exige o terno e gravata, não se espante, mas você poderá alguma vez ir à praia de terno! Exemplo – Você é advogado, está iniciando sua carreira e consegue um contato com um mega empresário que precisa dos seus serviços, ele marca uma hora com você na orla de Copacabana no quiosque “x”, você iria de roupa de banho??
         Algumas pessoas me pedem dicas sobre como se vestir para entrevistas de emprego, eu digo que não só para entrevista de emprego, mas para qualquer ocasião que você precise vender seus serviços, sua marca.  
Homens – se o ramo não exigir o terno, use o esporte fino, com sapatos limpos e engraxados, alguns casos o sapatênis, cinto discreto, camisa de manga longa social, e a calça vincada. Barba feita ou aparada, cabelo cortado, unhas limpas. Evite jóias extravagantes!
Mulheres – Cabelos bem tratados, maquiagem discreta, unhas limpas e bem feitas, sapatos discretos e limpos, saia ou vestido pouco abaixo do joelho, evite também jóias/ acessórios extravagantes.
        
         Como você fala?
         O uso do vocabulário correto e a linguagem adequada ao receptor da sua mensagem fazem uma grande diferença. Se for falar para pessoas de nível cultural escasso, evite linguagem culta demais, pode parecer arrogante e talvez você não será compreendido, adeque-se sempre ao seu público.
         Procure aprender sempre, busque falar pelo menos o básico de duas línguas estrangeiras, pois o mercado atualmente assim o pede. Uma sugestão seria o inglês com o espanhol, que é o segundo idioma mais utilizado no mundo atual.
Investigue sempre os costumes e hábitos do público no qual você terá que se vender, para que não caia em situações desconfortáveis e prejudiciais à sua imagem.
        


        

         Existem muito mais coisas relacionadas ao Marketing Pessoal, porém para este artigo não se tornar muito longo, acabo por aqui esperando por perguntas, sugestões e dúvidas!!

         Espero que gostem, até breve.

domingo, 4 de maio de 2014

O PROFISSIONAL DE MARKETING ESPORTIVO NA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

Segue abaixo um resumo do artigo de minha autoria, publicado no 34º Simpósio Internacional de Ciências do Esportes, (CELAFISCS),  em outubro de 2011.

IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES DO PROFISSIONAL DE MARKETING ESPORTIVO NA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

Introdução: O Marketing Esportivo atualmente é de grande importância, tanto para o desenvolvimento do próprio esporte quanto para quem nele investe. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC, 2011) indicam que das 138 associadas, a maior concentração encontra-se no Estado de São Paulo (24) seguido por Rio de Janeiro (22), demonstrando que existe uma grande demanda de oportunidades para os profissionais. 

Objetivo: O presente estudo teve por objetivo caracterizar as funções do profissional de Marketing Esportivo na realização de eventos.

Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo com aplicação de entrevistas a 11 profissionais da área de eventos, 04 representantes de empresas organizadoras de eventos, bem como a um expert na área.Tal instrumento não foi validado com fulcro no que apresentou Junior et al (2005) onde afirma que a aplicação na forma de entrevista, a interpretação das perguntas bem como a redação das respostas são obrigações do entrevistador, as quais tendem a uma uniformização.

Resultados: 70,00% dos profissionais entrevistados responderam que independente de proporções, todo evento deve ser precedido de planejamento, convergindo com Melo Neto (1997) o qual afirmou que todo evento deve ser elaborado e planejado através de um pré-projeto. Quanto à consideração da importância da participação do profissional de Marketing Esportivo na organização dos eventos, predominou em respostas NÃO, as quais provavelmente sofreram interferência da formação dos entrevistados, 73,00% de não especialistas. Em relação às efetivas funções que o profissional de Marketing Esportivo realizava, a de maior ocorrência foi planejamento com 31,00%.
Tabela 1 – Variáveis efetivas funções, necessidade e formação especialista.


Funções
Ocorrência
Questão
SIM
NÃO

Planejamento
31,00%
Necessidade de Especialista
45,00%
55,00%

Captação de Recursos

23,00%




Plano de Marketing
16,00%
Formação Especialista
27,00%
73,00%

Direção e Controle

15,00%




Avaliação
15,00%










Conclusão: O mercado de eventos esportivos encontra-se em crescente expansão, transformando-se em objeto de desejo de grandes Organizações, e dessa forma aumentando a escassez de profissionais qualificados. Mesmo com a ocorrência de vários profissionais não-especialistas comporem a comissão organizadora de eventos esportivos, os mesmos reconhecem a necessidade da intervenção do profissional especialista na área de Marketing Esportivo, pois este é o agente capacitado para o planejamento e aplicação de todas as estratégias que possibilitam o alcance de todos os benefícios e vantagens que os eventos proporcionam, dos quais, o retorno financeiro dos patrocinadores, entre outros.