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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Como você atende seu cliente?
Na atualidade, a “guerra” pelo cliente está cada vez maior, todas as grandes empresas estão utilizando estratégias para conquistar seus clientes, seja através da comunicação, na qualidade no atendimento, no pós venda, ou até mesmo no grande número de vantagens oferecidas. E você sabe atender seu cliente?
Seguem aqui algumas dicas tiradas da própria experiência profissional, bem como de colegas de profissão, e também encontradas na literatura!
• atender de imediato;
• chamar pelo nome;
• agir com rapidez;
• demonstrar boa vontade;
• ser cortês;
• falar a verdade;
• dar orientação segura;
• usar de linguagem correta e polida;
• evite deixar o cliente sem resposta;
• dar atenção as reclamações;
• ter compromisso e comprometimento;
• sorrir, sempre sorrir!
Essas são algumas dicas, se quiser melhorar seu atendimento entre em contato comigo.
“Dedique-se ao seu cliente e obtenha ascensão profissional”
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
A tal da Lombalgia
É assustador o número de pessoas que sofrem de dores na coluna ocasionadas na região lombar. Processo inflamatório, hérnia, estresse, encurtamento muscular, enfraquecimento muscular são as principais causas que tiram o sono e o humor de milhares de pessoas. No entanto, sempre que o assunto é exercício o coração sistematicamente merece uma atenção especial, pois o seu mau funcionamento pode ser fatal. São milhares de pessoas em todo o mundo falecendo precocemente em virtude das moléstias cardiovasculares que na maioria das vezes são decorrentes do estilo de vida inadequado (fumo, sedentarismo, excesso de alimentos gordurosos, excesso de peso corporal), sem contar é claro com a incapacidade de controlar os níveis de estresse. Entre as mulheres, quando o assunto é exercício, celulite, flacidez, emagrecimento, são temas preferidos, porém uma parte do corpo só é lembrada quando se torna impossível de suportar a dor que se localiza na região lombar. Não é raro, encontrarmos entre as mulheres, um alto índice de queixas decorrentes do mal estar provocado desta inconveniente doença crônico degenerativa - lombalgia.
A conquista da posição bípede (dizem as más línguas que a nossa estrutura corporal, descendente dos primatas, é para ficar na posição de quatro apoios, ou seja, a coluna e o joelho sofrem com muitos movimentos que fazemos principalmente quando não fortalecemos convenientemente importantes músculos para nos mantermos em pé.
A coluna vertebral é composta de curvas e grupos musculares que fazem com que a mesma seja capaz de realizar movimentos e manter a estabilidade. As curvas da coluna são desenvolvidas naturalmente e são necessárias para que a coluna possa realizar as suas principais funções, além de absorver as forças qual atuam sobre si mesmo. A estabilidade da coluna envolve a interação entre as curvas naturais, os discos, ligamentos e uma extensiva musculatura.
Infelizmente, a região inferior das costas, particularmente a área sacro-lombar, pode ser alvo de uma continuada quantidade de estresse, que pode dar lugar ao aparecimento da síndrome de dores na região lombar, caracterizada pela continua sensação de dor na região lombar e ocasionalmente uma dor aguda quando certos movimentos são realizados na região lombar.
A dor na região lombar é um dos problemas mais comuns nos países industrializados; nos EUA bem como no Brasil, elas são responsáveis pela falta ao trabalho, aposentadoria pôr invalidez, causando um prejuízo anual de alguns bilhões de dólares pôr ano tanto na compensação das ausências como no tratamento médico.
Existe um número de causas que determinam as dores na região lombar, incluindo deformidades estruturais e traumas diretos sobre a coluna vertebral. Contudo, a causa mais freqüente das lesões na região lombar é um trauma mecânico em função de alguns fatores:
1. Inadequada técnica de levantar pesos,
2. Levantar um peso além da capacidade pessoal ou
3. Uma postura inadequada nas atividades diárias.
As recentes pesquisas tem demonstrado que a maioria dos problemas de coluna pode decorrer de atividades insignificantes tais como dobrar o corpo para pegar um pequeno objeto ou mesmo mudar um vaso de lugar ou carregar uma mala.
Tais movimentos podem ser bastante estressantes para a coluna vertebral, deixando pequenos traumas nos tecidos suaves tais como os músculos ou ligamentos ou causando danos nas articulações vertebrais.
O dano mais comum parece ser na cápsula da articulação, entre as facetas das articulações, conhecida como síndrome da faceta.
A coluna lombar está propensa a ter três vezes mais lesões do que a parte superior do dorso, isso ocorre devido a dois fatores: debilidade de força das estruturas e a cargas ou forças que ela encontra durante tarefas esportivas e/ou recreacionais (RASCH, 1991).
Com sobrecargas muito pesadas em indivíduos idosos, o disco cartilaginoso pode ser danificado. Mais tarde, nessa situação, a superfície do disco se rompe e exerce uma pressão sobre os nervos da região, geralmente no nervo ciático, uma condição conhecida como ciática, uma dor que irradia da região lombar, passando pêlos glúteos chagando até as pernas.
Após os 30 anos, os discos intervertebrais começam a perder a sua elasticidade e se tornam mais propensos às lesões. É fato que cerca de 80% da população terá alguma experiência com relação à dores na região lombar, em algum momento de sua vida.
A degeneração discal aumenta com a idade em função da redução da elasticidade do disco devido, a diminuição da capacidade de ligar-se com a água. Esse processo faz com que a capacidade de distribuir e suportar cargas diminua (RASCH, 1991 & WIRHED, 1986).
Felizmente, em muitos casos, especialmente entre os jovens, poucos dias de repouso podem ajudar a eliminar a dor pôr completo. Muitos casos de dores lombares são resolvidos entre 1 e 2 semanas pôr si só. Contudo, outros casos começam a se tornar crônicos e requerem um atendimento médico, incluindo fisioterapia e drogas analgésicas para eliminar a dor.
Se você já experienciou uma dor lombar crônica, aquela que vai e volta, que aparece com certa freqüência está na hora de procurar um médico para fazer um exame mais detalhado, uma vez que dor lombar pode ser inicialmente um pequeno problema e se tornar crônico, é importante a utilização de técnicas preventivas.
As pesquisas relacionadas ao assunto têm demonstrado que a maioria dos problemas da região lombar ocorre porque essa região não está bem condicionada para a quantidade de trabalho que as pessoas colocam sobre ela. Isto quer dizer que um estilo de vida sedentário pode predispor a musculatura lombar e os ligamentos a se tornarem fracos e qualquer atividade física tais como levantar objetos, girar rapidamente o tronco, carregar pesos em excesso ou mesmo iniciar um programa de corrida, podem resultar no aparecimento da síndrome de dor na região lombar.
Um estilo de vida positivo pode ajudar a prevenir o aparecimento dos problemas da região lombar deve enfocar dois aspectos básicos:
• O primeiro aspecto é evitar comportamentos que possam aumentar os riscos de lesões lombares. A postura inadequada pode contribuir para o desenvolvimento da lordose lombar;
• O segundo aspecto é desenvolver um bom condicionamento físico, particularmente a resistência muscular, o fortalecimento muscular, a flexibilidade e a manutenção de um adequado peso corporal.
Alguns estudos têm demonstrado que o exercício físico pode diminuir o aparecimento e a intensidade das dores na coluna lombar. Quatro componentes parecem ser especialmente importantes:
1. Os músculos abdominais devem ser fortalecidos, pois esses músculos ajudam a manter a pélvis na posição correta.
2. A flexibilidade dos músculos da região lombar e dos músculos posteriores da coxa deve se aumentada. O encurtamento dos músculos e ligamentos dessa área contribua para o desenvolvimento dos problemas lombares.
3. Os músculos extensores da região lombar devem ser fortalecidos.
4. O excesso de gordura também provoca um estresse na região lombar uma vez que o acúmulo de gordura na parede abdominal contribua para o aparecimento da lordose. Um adequado controle de peso através da dieta associada ao exercício é importante na prevenção dos problemas na região lombar.
5. Estresse: muitos especialistas acreditam que o estresse, oriundo de causas diversas, tem uma influência muito grande no aparecimento e/ou aumento das dores na região lombar. Assim, os exercícios de relaxamento, controle respiratório e consciência corporal bem como a meditação, podem ajudar a diminuir o estresse e conseqüentemente ajudar a diminuir a dor.
Os exercícios que visam reestabelecer uma boa postura devem ser os que fortalecem os músculos fracos e os que alonguem os encurtados. Após esse equilíbrio muscular atingido, ou seja, a restauração da força e comprimento muscular normais, o indivíduo pode ingressar em programas de exercícios normais que sejam coerentes com suas limitações (KENDALL & McCREARY, 1987).
Os exercícios físicos atuam como controladores das dores nas costas, diminuindo ou acabando com os episódios dolorosos. Com o avanço de um programa de exercícios é que se obtém os resultados que irão aumentar a força e a flexibilidade dos músculos envolvidos na manutenção postural. (McILWAIN et al., 1994).
PRESS & YOUNG (1997), recomendam que na realização da anamnese, em um indivíduo com dor lombar, sejam consideradas as seguintes questões:
• Desde quando o indivíduo tem a dor;
• Em que situação a dor piora, se em extensão ou em flexão;
• Se durante a noite a dor permanece;
• O que reduz a dor;
• O que agrava a dor;
• Se já teve problemas na região lombar.
Casos agudos de dores na coluna devem sempre ser acompanhados por médicos especializados que deverão orientar ao paciente conduta a ser seguida, passando para o profissional que irá reabilitá-lo o seu quadro clínico, para que possa ser feito um trabalho direcionado as reais necessidades do indivíduo.
A dor lombossacra é um importante problema de saúde da atualidade e uma causa proe¬minente de dias perdidos para o trabalho. A adoção de hábitos saudáveis tais como: a tomada de posturas corretas, dieta equilibrada, atividade aeróbia para controle de peso e a realização de exercícios de força e flexibilidade, existe a possibilidade de melhorar a biomecânica da coluna reduzindo os sintomas dolorosos e restabelecendo a função lombar.
Como os outros elementos do tratamento, a atividade física deve ser prescrita de maneira individual para otimizar os benefícios e, principalmente, o tipo, freqüência, intensidade e duração do exercício recomendado dependerão da idade, do grau de treinamento prévio, do controle metabólico, e da presença de complicações específicas da doença.
Durante o nosso ciclo da vida, todos nós teremos algum tipo de dor na coluna, devido ao envelhecimento, porém através da atividade física esse problema pode ser retardado por muito mais tempo, o que nos confirma que o exercício não só faz bem aos jovens, mas sim a todos independente da faixa etária, proporcionando uma melhor qualidade de vida e a longevidade.
O Profissional de Educação Física deve sempre se manter atualizado e em contato com o avanço científico, pois o conhecimento é que proporciona a execução de um excelente trabalho, porque essa profissão é de grande responsabilidade, pois trabalhamos com a vida das pessoas que nos confiam suas atividades em busca de saúde.
A conquista da posição bípede (dizem as más línguas que a nossa estrutura corporal, descendente dos primatas, é para ficar na posição de quatro apoios, ou seja, a coluna e o joelho sofrem com muitos movimentos que fazemos principalmente quando não fortalecemos convenientemente importantes músculos para nos mantermos em pé.
A coluna vertebral é composta de curvas e grupos musculares que fazem com que a mesma seja capaz de realizar movimentos e manter a estabilidade. As curvas da coluna são desenvolvidas naturalmente e são necessárias para que a coluna possa realizar as suas principais funções, além de absorver as forças qual atuam sobre si mesmo. A estabilidade da coluna envolve a interação entre as curvas naturais, os discos, ligamentos e uma extensiva musculatura.
Infelizmente, a região inferior das costas, particularmente a área sacro-lombar, pode ser alvo de uma continuada quantidade de estresse, que pode dar lugar ao aparecimento da síndrome de dores na região lombar, caracterizada pela continua sensação de dor na região lombar e ocasionalmente uma dor aguda quando certos movimentos são realizados na região lombar.
A dor na região lombar é um dos problemas mais comuns nos países industrializados; nos EUA bem como no Brasil, elas são responsáveis pela falta ao trabalho, aposentadoria pôr invalidez, causando um prejuízo anual de alguns bilhões de dólares pôr ano tanto na compensação das ausências como no tratamento médico.
Existe um número de causas que determinam as dores na região lombar, incluindo deformidades estruturais e traumas diretos sobre a coluna vertebral. Contudo, a causa mais freqüente das lesões na região lombar é um trauma mecânico em função de alguns fatores:
1. Inadequada técnica de levantar pesos,
2. Levantar um peso além da capacidade pessoal ou
3. Uma postura inadequada nas atividades diárias.
As recentes pesquisas tem demonstrado que a maioria dos problemas de coluna pode decorrer de atividades insignificantes tais como dobrar o corpo para pegar um pequeno objeto ou mesmo mudar um vaso de lugar ou carregar uma mala.
Tais movimentos podem ser bastante estressantes para a coluna vertebral, deixando pequenos traumas nos tecidos suaves tais como os músculos ou ligamentos ou causando danos nas articulações vertebrais.
O dano mais comum parece ser na cápsula da articulação, entre as facetas das articulações, conhecida como síndrome da faceta.
A coluna lombar está propensa a ter três vezes mais lesões do que a parte superior do dorso, isso ocorre devido a dois fatores: debilidade de força das estruturas e a cargas ou forças que ela encontra durante tarefas esportivas e/ou recreacionais (RASCH, 1991).
Com sobrecargas muito pesadas em indivíduos idosos, o disco cartilaginoso pode ser danificado. Mais tarde, nessa situação, a superfície do disco se rompe e exerce uma pressão sobre os nervos da região, geralmente no nervo ciático, uma condição conhecida como ciática, uma dor que irradia da região lombar, passando pêlos glúteos chagando até as pernas.
Após os 30 anos, os discos intervertebrais começam a perder a sua elasticidade e se tornam mais propensos às lesões. É fato que cerca de 80% da população terá alguma experiência com relação à dores na região lombar, em algum momento de sua vida.
A degeneração discal aumenta com a idade em função da redução da elasticidade do disco devido, a diminuição da capacidade de ligar-se com a água. Esse processo faz com que a capacidade de distribuir e suportar cargas diminua (RASCH, 1991 & WIRHED, 1986).
Felizmente, em muitos casos, especialmente entre os jovens, poucos dias de repouso podem ajudar a eliminar a dor pôr completo. Muitos casos de dores lombares são resolvidos entre 1 e 2 semanas pôr si só. Contudo, outros casos começam a se tornar crônicos e requerem um atendimento médico, incluindo fisioterapia e drogas analgésicas para eliminar a dor.
Se você já experienciou uma dor lombar crônica, aquela que vai e volta, que aparece com certa freqüência está na hora de procurar um médico para fazer um exame mais detalhado, uma vez que dor lombar pode ser inicialmente um pequeno problema e se tornar crônico, é importante a utilização de técnicas preventivas.
As pesquisas relacionadas ao assunto têm demonstrado que a maioria dos problemas da região lombar ocorre porque essa região não está bem condicionada para a quantidade de trabalho que as pessoas colocam sobre ela. Isto quer dizer que um estilo de vida sedentário pode predispor a musculatura lombar e os ligamentos a se tornarem fracos e qualquer atividade física tais como levantar objetos, girar rapidamente o tronco, carregar pesos em excesso ou mesmo iniciar um programa de corrida, podem resultar no aparecimento da síndrome de dor na região lombar.
Um estilo de vida positivo pode ajudar a prevenir o aparecimento dos problemas da região lombar deve enfocar dois aspectos básicos:
• O primeiro aspecto é evitar comportamentos que possam aumentar os riscos de lesões lombares. A postura inadequada pode contribuir para o desenvolvimento da lordose lombar;
• O segundo aspecto é desenvolver um bom condicionamento físico, particularmente a resistência muscular, o fortalecimento muscular, a flexibilidade e a manutenção de um adequado peso corporal.
Alguns estudos têm demonstrado que o exercício físico pode diminuir o aparecimento e a intensidade das dores na coluna lombar. Quatro componentes parecem ser especialmente importantes:
1. Os músculos abdominais devem ser fortalecidos, pois esses músculos ajudam a manter a pélvis na posição correta.
2. A flexibilidade dos músculos da região lombar e dos músculos posteriores da coxa deve se aumentada. O encurtamento dos músculos e ligamentos dessa área contribua para o desenvolvimento dos problemas lombares.
3. Os músculos extensores da região lombar devem ser fortalecidos.
4. O excesso de gordura também provoca um estresse na região lombar uma vez que o acúmulo de gordura na parede abdominal contribua para o aparecimento da lordose. Um adequado controle de peso através da dieta associada ao exercício é importante na prevenção dos problemas na região lombar.
5. Estresse: muitos especialistas acreditam que o estresse, oriundo de causas diversas, tem uma influência muito grande no aparecimento e/ou aumento das dores na região lombar. Assim, os exercícios de relaxamento, controle respiratório e consciência corporal bem como a meditação, podem ajudar a diminuir o estresse e conseqüentemente ajudar a diminuir a dor.
Os exercícios que visam reestabelecer uma boa postura devem ser os que fortalecem os músculos fracos e os que alonguem os encurtados. Após esse equilíbrio muscular atingido, ou seja, a restauração da força e comprimento muscular normais, o indivíduo pode ingressar em programas de exercícios normais que sejam coerentes com suas limitações (KENDALL & McCREARY, 1987).
Os exercícios físicos atuam como controladores das dores nas costas, diminuindo ou acabando com os episódios dolorosos. Com o avanço de um programa de exercícios é que se obtém os resultados que irão aumentar a força e a flexibilidade dos músculos envolvidos na manutenção postural. (McILWAIN et al., 1994).
PRESS & YOUNG (1997), recomendam que na realização da anamnese, em um indivíduo com dor lombar, sejam consideradas as seguintes questões:
• Desde quando o indivíduo tem a dor;
• Em que situação a dor piora, se em extensão ou em flexão;
• Se durante a noite a dor permanece;
• O que reduz a dor;
• O que agrava a dor;
• Se já teve problemas na região lombar.
Casos agudos de dores na coluna devem sempre ser acompanhados por médicos especializados que deverão orientar ao paciente conduta a ser seguida, passando para o profissional que irá reabilitá-lo o seu quadro clínico, para que possa ser feito um trabalho direcionado as reais necessidades do indivíduo.
A dor lombossacra é um importante problema de saúde da atualidade e uma causa proe¬minente de dias perdidos para o trabalho. A adoção de hábitos saudáveis tais como: a tomada de posturas corretas, dieta equilibrada, atividade aeróbia para controle de peso e a realização de exercícios de força e flexibilidade, existe a possibilidade de melhorar a biomecânica da coluna reduzindo os sintomas dolorosos e restabelecendo a função lombar.
Como os outros elementos do tratamento, a atividade física deve ser prescrita de maneira individual para otimizar os benefícios e, principalmente, o tipo, freqüência, intensidade e duração do exercício recomendado dependerão da idade, do grau de treinamento prévio, do controle metabólico, e da presença de complicações específicas da doença.
Durante o nosso ciclo da vida, todos nós teremos algum tipo de dor na coluna, devido ao envelhecimento, porém através da atividade física esse problema pode ser retardado por muito mais tempo, o que nos confirma que o exercício não só faz bem aos jovens, mas sim a todos independente da faixa etária, proporcionando uma melhor qualidade de vida e a longevidade.
O Profissional de Educação Física deve sempre se manter atualizado e em contato com o avanço científico, pois o conhecimento é que proporciona a execução de um excelente trabalho, porque essa profissão é de grande responsabilidade, pois trabalhamos com a vida das pessoas que nos confiam suas atividades em busca de saúde.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Diabetes e Exercício Físico
O QUE É DIABETES MELLITUS?
A AMERICAN DIABETES ASSOCIATION(2002) e o AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE(1997), apresentam o Diabetes Mellitus como um grupo de doenças metabólicas caracterizado por uma menor utilização da glicose, induzindo hiperglicemia. Uma resposta defeituosa ou deficiente da insulina (hormônio produzido pelo Pâncreas) é responsável pela utilização insuficiente de glicose. O Pâncreas é uma glândula situada na parte superior do abdome e ligado ao intestino por um fino tubo. Ele produz alguns hormônios que são liberados diretamente na corrente sangüínea, o mais importante desses hormônios é a insulina. O outro hormônio produzido pelo Pâncreas e o glucagon, que tem a ação oposta à insulina e pode ser usado para corrigir hipoglicemia grave. Esses dois hormônios vêm de uma parte do pâncreas conhecida como ilhotas de Langerhans.
A insulina retém a glicose no fígado para que não seja lançada na corrente sangüínea, já que no fígado ela é armazenada como amido ou glicogênio, ela também ajuda a glicose a entrar em algumas células onde é usada como “combustível”. Assim, se não há insulina suficiente, a glicose vai sair do fígado para a corrente sangüínea e terá dificuldade de entrar em algumas células, provocando a hiperglicemia.
A hiperglicemia do Diabetes está associada à complicações a longo prazo, disfunção e deficiência de vários órgãos, especialmente os olhos, rins, nervos, coração, e vasos sangüíneos.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Sintomas iniciais do Diabetes incluem: Poliúria (micção excessiva), Polidipsia (sede intensa), Polifagia (fome exagerada) mesmo acompanhada de perda de peso, fadiga extrema, irritabilidade e visão embaçada.
CONSEQÜÊNCIAS
Alterações no crescimento e suscetibilidade à infecções podem estar acompanhadas pelo quadro de hiperglicemia crônica. À curto prazo, as conseqüências ameaçadoras do Diabetes são: Hiperglicemia com cetoacidose, podendo levar o paciente ao coma hiperglicêmico ou a síndrome osmolar não cetótica; Hipoglicemia podendo levar o paciente ao coma hipoglicêmico. Ambos podem levar o paciente à morte.
Complicações a longo prazo do Diabetes incluem: Retinopatia, com potencial perda da visão; Nefropatia, podendo ocasionar problemas renais; Neuropatia periférica, podendo levar à amputação de membros e Neuropatia autonômica, causando complicações gastrintestinais, geniturinários, cardiovasculares e disfunções sexuais. Pacientes com Diabetes possuem um aumento na incidência de doenças como a arteriosclerose, aterosclerose, acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e anormalidades no metabolismo das lipoproteínas são freqüentemente encontrados em pessoas com Diabetes.
DOS TIPOS DE DIABETES
Da vasta maioria dos casos de Diabetes, destacam-se duas largas categorias etiopatogênicas. Em uma, a causa é uma deficiência na produção de insulina ou sua falta absoluta (Diabetes do Tipo 1). Em outra, muito mais abrangente, a causa é uma combinação de resistência à ação da insulina e uma inadequada resposta compensatória em sua secreção (Diabetes do Tipo 2). Nesta categoria, um certo grau de hiperglicemia, suficiente para causar mudanças funcionais e patológicas em vários tecidos e órgãos, pode se fazer presente por um longo período de tempo antes de a doença ser detectada.
Durante esse período assintomático, é possível haver uma anormalidade no metabolismo dos carboidratos, verificado pela medida da glicose sangüínea em jejum ou pelo Teste de Tolerância Oral à Glicose.
* O que é Diabetes insípido?
A única ligação existente entre diabetes insípido e a forma mais comum de diabetes (cujo nome completo é diabetes mellitus) é que as pessoas que têm as duas doenças eliminam grande quantidade de urina. O diabetes insípido é uma doença rara, devido a uma anormalidade na glândula pituitária e não no pâncreas. Uma doença não leva à outra, e o diabetes insípido não tem o mesmo potencial para complicações de longo prazo como o diabetes mellitus.
O DIABETES NO BRASIL
VIVOLO (1996), cita o Diabetes como uma das dez principais causas de mortalidade no Brasil. Segundo o Estudo Multicêntrico de Diabetes do Brasil, 7,6% da população urbana, entre 30-69 anos de idade, é portadora de Diabetes sendo a grande maioria portadora de Diabetes do Tipo 2. Estima-se que, no Brasil existam 5 milhões de diabéticos, dos quais metade desconhece o diagnóstico. Do total dos casos de Diabetes, 90% são tidos como portadores de Diabetes do Tipo 2. Cerca de 5 a 10% são portadores de Diabetes do Tipo 1 e 2% do tipo secundário ou associado a outras síndromes. O GUIA BÁSICO PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS (1996), cita que o Diabetes Gestacional, uma condição transitória durante a gravidez, ocorre em torno de 2 a 3% das gestações. A Intolerância à Glicose, condição de maior risco tanto de evoluir para o Diabetes como de desenvolver doença arterosclerótica, tem prevalência de 7,8%(semelhante a do Diabetes).
DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS
O MINISTÉRIO DA SAÚDE(1993), apresenta, em síntese, os seguintes critérios paras o diagnóstico do Diabetes Mellitus:
- Sintomas do Diabetes somados a concentração plasmática > que 200Mg/Dl em teste realizado ao acaso;
- Glicemia de jejum > que 126 Mg/Dl após oito horas sem ingestão calórica;
- Teste Oral de Tolerância à Glicose(TOTG) > que 200 Mg/Dl. O teste é realizado colhendo-se amostra de sangue 120 minutos após a ingestão de 75g de glicose e dissolvida em água. Os valores devem ser confirmados a menos que o paciente apresente sinais inequívocos de Diabetes.
ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES
Há relatos desde 1924, deixados por Levine e colaboradores, que o exercício era usualmente acompanhado de uma queda dos níveis de açúcar no sangue.
Desde então, vários estudos vêm demonstrando que a atividade física é um fator importante do tratamento, contribuindo para melhorar a qualidade de vida do portador de Diabetes. A atividade física atua, ainda, preventivamente e, quando associada a uma dieta saudável e equilibrada, pode evitar a instalação do Diabetes do tipo 2 e suas complicações. Um trabalho recente publicada no The New England Journal of Medicine, comparou 2 grupos de 261 indivíduos, sem sintomas, com sobrepeso e grande risco familiar para desenvolver Diabetes tipo 2. Observou-se que apenas 11% do grupo de indivíduos que deu início à pratica de atividade física regular tornou-se portador de Diabetes em 4 anos comparado a 23% no grupo que permaneceu sedentário. O risco de Diabetes do tipo 2 aumenta à medida que aumenta o índice de massa corporal, definido pela relação peso/(altura)² . Os índices de normalidade estão entre 20 e 25.
Os benefícios da atividade física podem ser observados a curto, médio e longo prazo. Dentre os benefícios a curto prazo observa-se o aumento do consumo de glicose como combustível por parte do músculo em atividade, contribuindo para o controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue). Este efeito pode se prolongar por horas após o fim do exercício. Esta resposta do metabolismo à atividade física é fisiológica e pode ser alterada durante os estados de extrema deficiência de insulina ou excesso da mesma, fator responsável por um risco maior de hipoglicemia e/ou hiperglicemia e ocorrência de cetoacidose (alteração grave no metabolismo que pode até levar ao estado de coma). Por essa razão, a prescrição de atividade física para melhorar o controle glicêmico em pacientes portadores de Diabetes tipo 1 (insulino-dependentes) foi motivo de discussão e controvérsias entre especialistas. O uso freqüente das técnicas de controle da glicemia e a implantação de terapia com insulina permitem ao paciente portador de Diabetes do tipo 1 desenvolver estratégias e ajustes no consume de carboidratos e doses necessárias de insulina, para poder participar de maneira mais segura em programas de atividade física. Sintomas mais freqüentes provocados por hipoglicemia e que devem ser sempre motivo de atenção: sudorese excessiva, tremores, irritabilidade, nervosismo, náuseas, sonolência, tonturas, visão embaraçada e pupilas dilatadas. Esta reação pode ser observada em até 24 horas após o término da atividade física.
Por outro lado, a indicação de atividade física em pacientes portadores de Diabetes do tipo 2 não apresenta dúvidas e, é hoje, junto com perda de peso, uma das formas mais apropriadas para corrigir a resistência à insulina e controlar a glicemia nesse tipo de Diabetes, ainda mais quando associado à obesidade. Além disso, no Diabetes do tipo 2, raramente o exercício gera hipo ou hiperglicemia importantes. Os benefícios a médio e longo prazos da prática regular de atividade física são observados na minimização dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronárias (angina, infarto, etc.) que já são geralmente aumentados no individuo portador de Diabetes. Este benefício ocorre através das seguintes alterações: melhora do perfil de gorduras, contribuição para a normalização da pressão arterial e tendência ao desenvolvimento de circulação colateral (novos vasos sangüíneos).
Além disso, o exercício propicia melhores padrões comportamentais como o cuidado com a alimentação e o auto-controle por parte do diabético, o que conseqüentemente contribui para melhorar sua qualidade de vida.
COMO DEVE SER REALIZADA A ATIVIDADE FÍSICA
Como os outros elementos do tratamento, a atividade física deve ser prescrita de maneira individual para otimizar os benefícios e, principalmente, o tipo, freqüência, intensidade e duração do exercício recomendado dependerão da idade, do grau de treinamento prévio, do controle metabólico, e da presença de complicações específicas da doença.
Por isso, antes de iniciar a prática da atividade física, o portador de Diabetes deve submeter-se a exame clínico geral (fundo de olho, avaliar eventual neuropatia ou alteração da função renal) e cardiovascular incluindo, na medida do possível, uma prova de esforço (teste ergométrico).
Apesar de terem sido descritos grandes benefícios em pessoas que realizam um vigoroso programa de treinamento, o exercício de intensidade menor (50% da freqüência cardíaca máxima) também pode produzir benefícios importantes e melhora da condição física dos pacientes sedentários com estado físico debilitado, quando praticado com freqüência semanal maior.
É geralmente aceito que no início a duração da atividade não deva ser inferior a 20 minutos para os exercícios contínuos e sem ultrapassar 60 minutos para o mesmo exercício. O exercício prolongado apresenta grandes vantagens, mais aumenta também o risco de hipoglicemia e, por este motivo necessita de um maior controle.
A prática de atividade física com freqüência inferior a 2 (duas) vezes por semana não fornece benefícios significativos do ponto de vista metabólico e cardiovascular.
RECOMENDAÇÕES:
- Escolher uma atividade física a seu gosto e praticar regularmente;
- Evitar metas inatingíveis;
- Aumentar progressivamente a duração da atividade e a intensidade do esforço;
- Começar e terminar as sessões com exercícios de alongamento e movimentos articulares;
- Interromper o exercício se ocorrer sinais de hipoglicemia (tontura, sudorese fria, náuseas), dor no peito ou falta de ar;
- O tênis utilizado deve ser confortável e as meias de algodão. Examinar diariamente os pés. O portador de Diabetes pode apresentar menor sensibilidade dolorosa nos pés, e lesões traumáticas por tênis apertados podem passar desapercebidas;
- Beber uma quantidade maior de líquido sem calorias e cafeína, como água, antes, durante e após a atividade física;
- Realizar controle regular da freqüência cardíaca;
- Portar sempre algum alimento doce ou carboidrato durante a atividade física.
Cabe lembrar que, aqui foram descritas breves informações sobre o assunto, o qual é muito mais extenso e complexo! Qualquer dúvida entre em contato!
A AMERICAN DIABETES ASSOCIATION(2002) e o AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE(1997), apresentam o Diabetes Mellitus como um grupo de doenças metabólicas caracterizado por uma menor utilização da glicose, induzindo hiperglicemia. Uma resposta defeituosa ou deficiente da insulina (hormônio produzido pelo Pâncreas) é responsável pela utilização insuficiente de glicose. O Pâncreas é uma glândula situada na parte superior do abdome e ligado ao intestino por um fino tubo. Ele produz alguns hormônios que são liberados diretamente na corrente sangüínea, o mais importante desses hormônios é a insulina. O outro hormônio produzido pelo Pâncreas e o glucagon, que tem a ação oposta à insulina e pode ser usado para corrigir hipoglicemia grave. Esses dois hormônios vêm de uma parte do pâncreas conhecida como ilhotas de Langerhans.
A insulina retém a glicose no fígado para que não seja lançada na corrente sangüínea, já que no fígado ela é armazenada como amido ou glicogênio, ela também ajuda a glicose a entrar em algumas células onde é usada como “combustível”. Assim, se não há insulina suficiente, a glicose vai sair do fígado para a corrente sangüínea e terá dificuldade de entrar em algumas células, provocando a hiperglicemia.
A hiperglicemia do Diabetes está associada à complicações a longo prazo, disfunção e deficiência de vários órgãos, especialmente os olhos, rins, nervos, coração, e vasos sangüíneos.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Sintomas iniciais do Diabetes incluem: Poliúria (micção excessiva), Polidipsia (sede intensa), Polifagia (fome exagerada) mesmo acompanhada de perda de peso, fadiga extrema, irritabilidade e visão embaçada.
CONSEQÜÊNCIAS
Alterações no crescimento e suscetibilidade à infecções podem estar acompanhadas pelo quadro de hiperglicemia crônica. À curto prazo, as conseqüências ameaçadoras do Diabetes são: Hiperglicemia com cetoacidose, podendo levar o paciente ao coma hiperglicêmico ou a síndrome osmolar não cetótica; Hipoglicemia podendo levar o paciente ao coma hipoglicêmico. Ambos podem levar o paciente à morte.
Complicações a longo prazo do Diabetes incluem: Retinopatia, com potencial perda da visão; Nefropatia, podendo ocasionar problemas renais; Neuropatia periférica, podendo levar à amputação de membros e Neuropatia autonômica, causando complicações gastrintestinais, geniturinários, cardiovasculares e disfunções sexuais. Pacientes com Diabetes possuem um aumento na incidência de doenças como a arteriosclerose, aterosclerose, acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e anormalidades no metabolismo das lipoproteínas são freqüentemente encontrados em pessoas com Diabetes.
DOS TIPOS DE DIABETES
Da vasta maioria dos casos de Diabetes, destacam-se duas largas categorias etiopatogênicas. Em uma, a causa é uma deficiência na produção de insulina ou sua falta absoluta (Diabetes do Tipo 1). Em outra, muito mais abrangente, a causa é uma combinação de resistência à ação da insulina e uma inadequada resposta compensatória em sua secreção (Diabetes do Tipo 2). Nesta categoria, um certo grau de hiperglicemia, suficiente para causar mudanças funcionais e patológicas em vários tecidos e órgãos, pode se fazer presente por um longo período de tempo antes de a doença ser detectada.
Durante esse período assintomático, é possível haver uma anormalidade no metabolismo dos carboidratos, verificado pela medida da glicose sangüínea em jejum ou pelo Teste de Tolerância Oral à Glicose.
* O que é Diabetes insípido?
A única ligação existente entre diabetes insípido e a forma mais comum de diabetes (cujo nome completo é diabetes mellitus) é que as pessoas que têm as duas doenças eliminam grande quantidade de urina. O diabetes insípido é uma doença rara, devido a uma anormalidade na glândula pituitária e não no pâncreas. Uma doença não leva à outra, e o diabetes insípido não tem o mesmo potencial para complicações de longo prazo como o diabetes mellitus.
O DIABETES NO BRASIL
VIVOLO (1996), cita o Diabetes como uma das dez principais causas de mortalidade no Brasil. Segundo o Estudo Multicêntrico de Diabetes do Brasil, 7,6% da população urbana, entre 30-69 anos de idade, é portadora de Diabetes sendo a grande maioria portadora de Diabetes do Tipo 2. Estima-se que, no Brasil existam 5 milhões de diabéticos, dos quais metade desconhece o diagnóstico. Do total dos casos de Diabetes, 90% são tidos como portadores de Diabetes do Tipo 2. Cerca de 5 a 10% são portadores de Diabetes do Tipo 1 e 2% do tipo secundário ou associado a outras síndromes. O GUIA BÁSICO PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS (1996), cita que o Diabetes Gestacional, uma condição transitória durante a gravidez, ocorre em torno de 2 a 3% das gestações. A Intolerância à Glicose, condição de maior risco tanto de evoluir para o Diabetes como de desenvolver doença arterosclerótica, tem prevalência de 7,8%(semelhante a do Diabetes).
DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS
O MINISTÉRIO DA SAÚDE(1993), apresenta, em síntese, os seguintes critérios paras o diagnóstico do Diabetes Mellitus:
- Sintomas do Diabetes somados a concentração plasmática > que 200Mg/Dl em teste realizado ao acaso;
- Glicemia de jejum > que 126 Mg/Dl após oito horas sem ingestão calórica;
- Teste Oral de Tolerância à Glicose(TOTG) > que 200 Mg/Dl. O teste é realizado colhendo-se amostra de sangue 120 minutos após a ingestão de 75g de glicose e dissolvida em água. Os valores devem ser confirmados a menos que o paciente apresente sinais inequívocos de Diabetes.
ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES
Há relatos desde 1924, deixados por Levine e colaboradores, que o exercício era usualmente acompanhado de uma queda dos níveis de açúcar no sangue.
Desde então, vários estudos vêm demonstrando que a atividade física é um fator importante do tratamento, contribuindo para melhorar a qualidade de vida do portador de Diabetes. A atividade física atua, ainda, preventivamente e, quando associada a uma dieta saudável e equilibrada, pode evitar a instalação do Diabetes do tipo 2 e suas complicações. Um trabalho recente publicada no The New England Journal of Medicine, comparou 2 grupos de 261 indivíduos, sem sintomas, com sobrepeso e grande risco familiar para desenvolver Diabetes tipo 2. Observou-se que apenas 11% do grupo de indivíduos que deu início à pratica de atividade física regular tornou-se portador de Diabetes em 4 anos comparado a 23% no grupo que permaneceu sedentário. O risco de Diabetes do tipo 2 aumenta à medida que aumenta o índice de massa corporal, definido pela relação peso/(altura)² . Os índices de normalidade estão entre 20 e 25.
Os benefícios da atividade física podem ser observados a curto, médio e longo prazo. Dentre os benefícios a curto prazo observa-se o aumento do consumo de glicose como combustível por parte do músculo em atividade, contribuindo para o controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue). Este efeito pode se prolongar por horas após o fim do exercício. Esta resposta do metabolismo à atividade física é fisiológica e pode ser alterada durante os estados de extrema deficiência de insulina ou excesso da mesma, fator responsável por um risco maior de hipoglicemia e/ou hiperglicemia e ocorrência de cetoacidose (alteração grave no metabolismo que pode até levar ao estado de coma). Por essa razão, a prescrição de atividade física para melhorar o controle glicêmico em pacientes portadores de Diabetes tipo 1 (insulino-dependentes) foi motivo de discussão e controvérsias entre especialistas. O uso freqüente das técnicas de controle da glicemia e a implantação de terapia com insulina permitem ao paciente portador de Diabetes do tipo 1 desenvolver estratégias e ajustes no consume de carboidratos e doses necessárias de insulina, para poder participar de maneira mais segura em programas de atividade física. Sintomas mais freqüentes provocados por hipoglicemia e que devem ser sempre motivo de atenção: sudorese excessiva, tremores, irritabilidade, nervosismo, náuseas, sonolência, tonturas, visão embaraçada e pupilas dilatadas. Esta reação pode ser observada em até 24 horas após o término da atividade física.
Por outro lado, a indicação de atividade física em pacientes portadores de Diabetes do tipo 2 não apresenta dúvidas e, é hoje, junto com perda de peso, uma das formas mais apropriadas para corrigir a resistência à insulina e controlar a glicemia nesse tipo de Diabetes, ainda mais quando associado à obesidade. Além disso, no Diabetes do tipo 2, raramente o exercício gera hipo ou hiperglicemia importantes. Os benefícios a médio e longo prazos da prática regular de atividade física são observados na minimização dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronárias (angina, infarto, etc.) que já são geralmente aumentados no individuo portador de Diabetes. Este benefício ocorre através das seguintes alterações: melhora do perfil de gorduras, contribuição para a normalização da pressão arterial e tendência ao desenvolvimento de circulação colateral (novos vasos sangüíneos).
Além disso, o exercício propicia melhores padrões comportamentais como o cuidado com a alimentação e o auto-controle por parte do diabético, o que conseqüentemente contribui para melhorar sua qualidade de vida.
COMO DEVE SER REALIZADA A ATIVIDADE FÍSICA
Como os outros elementos do tratamento, a atividade física deve ser prescrita de maneira individual para otimizar os benefícios e, principalmente, o tipo, freqüência, intensidade e duração do exercício recomendado dependerão da idade, do grau de treinamento prévio, do controle metabólico, e da presença de complicações específicas da doença.
Por isso, antes de iniciar a prática da atividade física, o portador de Diabetes deve submeter-se a exame clínico geral (fundo de olho, avaliar eventual neuropatia ou alteração da função renal) e cardiovascular incluindo, na medida do possível, uma prova de esforço (teste ergométrico).
Apesar de terem sido descritos grandes benefícios em pessoas que realizam um vigoroso programa de treinamento, o exercício de intensidade menor (50% da freqüência cardíaca máxima) também pode produzir benefícios importantes e melhora da condição física dos pacientes sedentários com estado físico debilitado, quando praticado com freqüência semanal maior.
É geralmente aceito que no início a duração da atividade não deva ser inferior a 20 minutos para os exercícios contínuos e sem ultrapassar 60 minutos para o mesmo exercício. O exercício prolongado apresenta grandes vantagens, mais aumenta também o risco de hipoglicemia e, por este motivo necessita de um maior controle.
A prática de atividade física com freqüência inferior a 2 (duas) vezes por semana não fornece benefícios significativos do ponto de vista metabólico e cardiovascular.
RECOMENDAÇÕES:
- Escolher uma atividade física a seu gosto e praticar regularmente;
- Evitar metas inatingíveis;
- Aumentar progressivamente a duração da atividade e a intensidade do esforço;
- Começar e terminar as sessões com exercícios de alongamento e movimentos articulares;
- Interromper o exercício se ocorrer sinais de hipoglicemia (tontura, sudorese fria, náuseas), dor no peito ou falta de ar;
- O tênis utilizado deve ser confortável e as meias de algodão. Examinar diariamente os pés. O portador de Diabetes pode apresentar menor sensibilidade dolorosa nos pés, e lesões traumáticas por tênis apertados podem passar desapercebidas;
- Beber uma quantidade maior de líquido sem calorias e cafeína, como água, antes, durante e após a atividade física;
- Realizar controle regular da freqüência cardíaca;
- Portar sempre algum alimento doce ou carboidrato durante a atividade física.
Cabe lembrar que, aqui foram descritas breves informações sobre o assunto, o qual é muito mais extenso e complexo! Qualquer dúvida entre em contato!
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